sábado, 7 de abril de 2012

Nickelodeon quer produzir novelas infanto-juvenis no Brasil

Canal de sucessos adolescentes como as novelinhas “Isa TKM”, “Isa TK+” e “Grachi”, o Nickelodeon quer produzir novelas para o público teen feitas totalmente no Brasil. Ao contrário das produções anteriores, a ideia é exibir atrações escritas por autores nacionais e com tramas direcionadas ao telespectador brasileiro, mas que, ao mesmo tempo, também possam ser exibidas no mercado latino-americano. A exemplo da série “Julie e Os Fantasmas”, parceria do Nickelodeon com a Band e assinada pela produtora Mixer, o canal pretende investir em histórias com uma pegada musical e ligada a assuntos do universo adolescente, como namoro e moda, além de temas sociais, como bullying.


Vice-presidente de programação da Nickelodeon Latin America, Tatiana Rodriguez explica o que canal está buscando:

- A novela tem que ser colorida, ter ação, música e romance. Um triângulo amoroso é sempre fundamental. Não precisa ser um musical, mas pode ter música. Em “Grachi”, por exemplo, apenas em dois capítulos a protagonista aparece com uma banda, por causa de um feitiço.

A executiva diz que, apesar de encontrar bons profissionais no país, tem notado uma certa dificuldade entre roteiristas e diretores em encontrar o tom e a linguagem adequada para o canal em muitos projetos.

- O Brasil tem muita experiência em novelas. No entanto, temos tido uma certa dificuldade com alguns projetos por serem adultos demais para nós. Costumo dizer que o que interessa é a expectativa: passa-se 120 capítulos esperando o beijo, as crianças gostam disso. Aconteceu em “Isa TKM” e, quando houve o beijo, foi algo bem singelo. As tramas têm que ser ágeis, não podemos esperar 10 capítulos para que ela se desenvolva, porque este tipo de público realmente não espera - explica ela, destacando alguns temas que já foram abordados nos folhetins adolescentes do canal: - Já falamos de temas polêmicos, com responsabilidade social, como vícios e alcoolismos, na figura dos adultos, além de obesidade, adoção e bullying. Achamos que também temos que passar mensagens.

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